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07/11/2017



Obsessores

Todos nós já ouvimos falar sobre espíritos obsessores, e na maioria das vezes falamos sobre obsessões de desencarnados sobre encarnados, mas há obsessões de encarnados para encarnados e, encarnados para desencarnados.
Vamos lá tentar explicar de forma clara e simples para que possamos entender sobre energia e auto- responsabilidade.
Vamos falar de obsessão olhando pelo prisma de que somos energia, não sobre o foco religioso, ainda que espírita.
Se, somos energia, como toda energia atraímos tudo o que vibramos. Se vibramos caos teremos caos, vibrando amor teremos amor, vibrando medo teremos violência. Todas nossas ondas energéticas são carregadas de informações que nós emanamos a partir de nossos sentimentos, nossas emoções e elas irão chegar a outras ondas e se “aninharem” nas que sentirem mais próximas, mais semelhantes. Se vibrarmos inveja, seremos vítima da mesma energia, pois essa “reconhece” uma fonte semelhante no outro, portanto não há vitimas, mas há desatentos nas freqüências que emanam e nas portas que abrem.
Um obsessor não tem por obrigatoriedade ser um espírito ou pessoas com ódio ou em dívida com o outro, um obsessor muitas vezes confunde amor com outros sentimentos e não percebe o que vibra para o outro.
Um obsessor morto pode ser atraído pela emanação de álcool, raiva, medo, drogas, dor e assim como pode, ser algo relacionado a uma outra existência.
Um obsessor vivo, pode estar invejando tanto, odiando tanto, emanando tanta raiva, sendo uma vítima tão intensa, que sequer percebe que pode ser o responsável pela energia do outro definhar e muitas vezes é alguém em quem se confia, pois a porta precisa estar aberta e vibrando numa freqüência próxima ou parecida para “receber” a emanação do outro.
Um obsessor vivo, em sua ânsia nesse amor posse e “desejoso” do “melhor” ao outro, muitas vezes não percebe que está obsedando seus entes queridos que já partiram, emanando sua dor, pensando ser amor....ficam rezando para que encontrem luz, que sejam assim ou assado, que sentem saudade, que estão morrendo de dor, etc, etc, etc....
Um obsessor vivo não percebe que ficar emanando energias densas ao ser que fez sua passagem o atrapalha em sua trajetória. Têm mais, sentimentos, pensamentos, sensações, enfim, psiquismos negativos, atraem mais negativismos. E aos que são viciados em tristeza se juntam com outros viciados em outros sentimentos por exemplo, viciados em doenças, em dores, em revoltas, em desalentos, em raiva, em ódio, Se unem para vampirizar, tanto um ser encarnado, quanto o desencarnado, gerando neles todos os tipos de sentimentos e comportamentos para conseguirem seu tão almejado alimento psíquico, incluindo o uso drogas, álcool e sexo desenfreados.
Quando falo sobre não rezarmos para um ser que já fez a passagem é porque nossa emanação de “desejos”, que são nossos, nem sempre chega até eles de forma curadora, muitas vezes chega a queimar sua “pele” espiritual. Desejamos que encontrassem luz, que fossem assim ou assado, ficamos emanando tudo o que gostaríamos que eles “encontrassem” em seus caminhos, mas nos esquecemos que muitas vezes esses desejos são doloridos para eles que não conseguem perceber que podem ir para luz, que é só mudar de freqüência que tudo muda...seria muito mais útil e curativo para esses seres que recém desencarnaram ou que partiram há certo tempo mas, não nos desapegamos da dor e a emanamos de forma até mesmo egoísta que emanássemos apenas nosso amor, que os envolvêssemos em amor somente, sem “desejos” e, todo o restante a Divina Mãe se encarrega de realizar nas várias casas e espaços espirituais que existem por ai. A criação é perfeita e toda emanação de desejo ao outro, passa por nosso ego, por algum julgamento pessoal de “bom ou ruim”.
Mas, o que mais desejo através desse texto é que percebamos se, não temos um obsessor disfarçado de anjo em nossas vidas, ou se somos os próprios na vida dos que caminham conosco essa jornada!
Pensemos, re-pensemos e acima de tudo fiquemos sempre no “orai e vigiai’ e tenhamos responsabilidade sobre nossas jornadas. Nada acontece por acaso, atraímos tudo por freqüência, que nasce em nós.
Simples assim

Rose Kareemi Ponce

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