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28/11/2015



Ah o tempo
Contato pelos ponteiros do relógio
Pelo canto dos sinos no alto das capelas
Ah esse tempo
Que contamos como se quiséssemos prende-lo
Para que ele não corresse
Para que não escorresse pelos dedos
Como areia do castelo encantado
Tempo que contamos para não perde-lo
Marcamos as datas não por seus momentos
Mas pelos números de um calendário
Nos desprendemos do sentir
e nos perdemos no fluir
para nos ancorar na pedra
que também tem tempo,
seu próprio contar
ah esse tempo
que urge nas cidades
que sonha no campo
que voa nas horas
que flutua nos olhos
e que vai....e vem....
nas luas do céu
na vida do casulo
que vira borboleta
que bate asas
se aquece ao sol
ressurge lagarta
nesse tempo sem tempo
de acabar....

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