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28/11/2015





A coroa que trago na cabeça
É o cocar de penas
Que me lembra o vôo dos gaviões
E me faz ver do alto
Os pantanais de minha terra.


Trago nas mãos
Instrumento sagrado
Maracá bendita
De sementes sagradas
De cabaça ungida
No sopro dos ventos.

Meu templo, a natureza
A alma que tudo anima
Solo que me sustenta
Dá firmeza aos meus passos.

A coroa da minha cabeça
Está entregue aos anciões
Que cobrem com suas mãos
E me ensinam nos sonhos
As belezas da vida

A coroa da minha cabeça
É cocar de penas leves
Que me ensinam a voar.

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