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02/12/2014





Bom dia VIDA!!!

Ontem caminhando pela orla, percebi um casal dando uma bronca na filhinha que devia ter uns 5/6 anos de idade, porque ela levantou a saia e estava caminhando com sua calcinha à mostra!
Disseram que era "feio" o que ela estava fazendo.
Fiquei pensando com meus botões sobre o assunto e percebi quanto em nós ainda está enraizada a questão do "feio", do "pecado", do "proibido".
Em pleno século XXI, ainda existem pessoas que lidam com o corpo com vergonha!
Passamos a vida tentando nos libertar das amarras que nos levam a traumas e problemas que afetam nossa sexualidade, passamos a vida tentando lidar com nossa liberdade física de forma amena e tranquila. Passamos muitas vezes por dificuldades com orgasmo, com o toque, com o carinho, simplesmente porque ainda julgamos feio, pecaminoso e "sujo".
Nos separamos de nós mesmos quando pensamos dessa forma, afinal a sexualidade quando trabalhada com leveza, é absolutamente saudável e necessária para o ser humano.
Quando pensamos ser mais "espiritualizado" vivermos sem sexualidade, na realidade, estamos nos fragmentando e ainda hoje, mesmo após muita busca por essa consciência, não só continuamos com nossos conceitos que certamente foram enraizados por nossos pais, como os passamos para frente, na forma de "educação" para nossos filhos.
Ao invés de falar para a filha que é feio, deixar a mostra sua calcinha, poderia haver outra abordagem, como por exemplo o de ensinar que não "precisa deixar a mostra" simplesmente porque sendo o corpo sagrado, não deve estar a mostra para todos e a qualquer momento, porque existem pessoas que não entenderiam, mas nunca passar culpa para a criança.
Ensinar que liberdade sexual, é saber dizer não, é ter a consciência da sacralidade do corpo e não mostrá-lo sem necessidade ou entregá-lo a qualquer um, que sequer tem uma energia compatível com a nossa, turvando nossa própria energia!
Nosso corpo é sagrado, portanto não pode ser "culpado" por sentir prazer ao toque e a criança sabiamente sabe disso, pois se toca sem culpa, apenas pelo livre exercício da descoberta e do prazer que ela mesma, ainda não sabe "classificar". Apenas sente e pronto!
Então, ao invés de jogarmos nossos traumas para nossos filhos passando para frente algo que nos amarra, que possamos nos libertar das correntes do "pecado" e não apenas sentir prazer e se deliciar com a liberdade, mas quebrar o tabú dentro de nós mesmos e passar uma educação mais leve e real para nossas crias!
Liberdade do sentir, do viver, também passa por aqui!
Pensem!

SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS AMOR EM MOVIMENTO!

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